Chegariam outras grandes oportunidades para Dulce María. Por exemplo, conseguir um papel na telenovela A Mil Por Hora, para logo depois realizar seu primeiro protagonista juvenil na novela Clase 406, onde esteve alguns anos sem deixar de lado a sua vocação pela música. Fez também um disco e uma pequena turne com o elenco da telenovela. Foi aí onde a artista confirmou seu gosto por fazer música e iniciou seu trabalho como compositora.
“Entrei na escola de música Fermata – relata Dulce María – estive lá só um semestre porque me chamaram para fazer a novela Rebelde e já não tinha tempo para continuar com a escola (era muito pesado estar na novela e estudar ao mesmo tempo). Depois de Rebelde fiz uma novela que se chamou Verano De Amor, mas realmente eu já estava me focando na música. Veio meu primeiro disco como solista que se chamou Extranjera e agora estou com minha nova produção que se chama Sin Fronteras”.
Mas então, o que você gosta mais, a atuação ou a música? Perguntaram seus fãs. A jovem é sincera:
“São etapas diferentes na minha e a verdade é que comecei combinando as duas coisas, mas cheguei a um ponto onde a música me chamou muito mais a atençao porque posso escrever minhas proprias canções e expressar o que quero ser, mesmo que a atuação seja também muito bonita, porque você da vida a um personagem. Mas definitivamente gosto mais de cantar, pois a aproximação com as pessoas é mais estreita, sinto que sou mais eu, é por isso que fazem 4 anos que estou completamente entregue a música, mesmo que tenha feito dois filmes: ¿Alguien Ha Visto a Lupita? e outro que será lançado esse verão, chamado Quiero Ser Fiel, ao lado de Valentino Lanús e Sandra Echeverría“.
Desde muito pequena Dulce María se preparou: teve aulas de canto, jazz e ballet. Esteve com Patricia Reyes Spindola em sua oficina de cinema e televisão, depois em Conceptos com Luis Llano onde teve mais aulas de canto e jazz, mesmo que para ela, as melhores aulas tenham sido poder trabalhar com grandes atores e diretores. Está certa de que a pratica oferece muito mais que a escola.
Algo a parte na vida dessa jovem cantora aconteceu em sua passagem pelo grupo RBD:
“Foi uma experiencia que definitivamente marcou a todos [os envolvidos]. No meu caso, foi um personagem que significou muito em minha carreira, um grande desafio, Roberta era meu álter ego. Era uma garota que se atrevia a fazer o que queria. Foi um personagem muito divertido e Rebelde nos abriu as portas em muitos países, coisa eu jamais tinha imaginado antes. Uma experiencia muito intensa da qual me sinto muito agradecida de ter vivido”, assegura.
Depois desse papel, Dulce necessitava sacudir Roberta e ser ela mesma. Assim decidiu sua carreita.. mas agora como solista. Nesse momento que recebeu a proposta de gravar seu primeiro disco Extranjera.
“Com esse album eu fui muito bem, obtive disco de platina no Brasil, com o que me tornei a unica mexicana a conseguir. Para mim foi algo muito bonito. Não parei de trabalhar duro e de fazer shows em países como Brasil, Espanha, Argentina e Colombia”;
Agora como solista tem que trabalhar em muito mais coisas, e se prepara dia a dia para os novos desafios:
“Porque em Rebelde tínhamos tudo resolvido, chegávamos as apresentações, colocávamos o vestuário, se arrumava e saímos para o palco. Como cantora solo não é assim, agora eu piloto o barco, consigo minha equipe, componho muitas das minhas músicas e preparo meus shows. Tenho uma equipe que me ajuda, mas sou a cabeça de tudo, assim que o compromisso e a responsabilidade são maiores”, mencionou a interprete.
A respeito de seu novo material, Sin Fronteras, Dulce afirma que é um novo disco com muito mais proposta, com várias coloborações de vários países, aos quais ela deve muito agradecimento. Mas porque a Dulce María que era uma rebelde mudou tanto agora que apresenta seu Sin Fronteras?
“Acredito que, como qualquer pessoa, vamos crescendo – disse – depois de Rebelde me restou viver a realidade. Creio que em qualquer momento da vida chega um ponto onde você quer ganhar o mundo e assim será, dessas pessoas que querem romper as regras”, mas de repente disse: “Bom, estou crescendo e descobrindo onde quero ir e quem realmente sou’, esse foi meu momento no disco Extranjera. Sempre tenho sido muito sonhadora e muito idealista, tenho metas e sonhos, mas vivo a realidade, agora minha filosofia é que quero sim que as coisas acontecem e que meus sonhos se realizem. Hoje tomo as rédeas da minha carreira”.
E isso se evidencia nas letras de suas músicas. São temas atrevidos e intensos. Nessa etapa, Dulce, deixa para trás seu idealismo:
“Agora vivo a realidade e isso é o tema de uma das canções desse disco que se chama O Lo Haces Tu O Lo Hago Yo, que também tem muito a ver com o momento que estou vivendo”.
E quanto a seu materal discografico mais recente, Sin Fronteras, ele tem ido muito bem. No Brasil, já se disse, Dulce María se sente muito feliz. Ela este ali varios dias, promoveu os shows da gira que fará naquele país em setembro. Também foi a Colômbia para uma firma de autógrafos – onde ela levava mais de dois anos sem visitar foi recebida com grande carinho.
“Estou muito contente com o Sim Fronteras – destaca a cantora – porque pe um disco diferente no qual me arrisquei. Aqui incluo uma canção onde misturo o pop com a banda, Julión Alvarez, me acompanha. Também tenho colaborações com Frankie J, Pambo e Naty Botero. Como verão, nesse disco temos muita gente e muitos generos, por isso se chama Sin Frontetas, tem musicas muito intensas como a que compus com José Luis Roma que se chama Yo Sí Quería. Outra das minhas preferidas é Te Quedarás, que foi escrita como Coti e Claudia Brant”.
Dulce María além do talento, conta com o carinho dos jovens e dos adultos igualmente, muitas crianças querem ser como ela, nos anos passados até saíram no mercado uma boneca com sua imagem:
“É engraçado porque meu trabalho não é exatamente focado para crianças, mas no final das contas minha música e minha carreira tem sido muito saudável em relação a isso, e quer queira quer não, isso tem influenciado. Eu me importo muito em conservar essa imagem, mas eu acho que é uma grande responsabilidade e um compromisso. Independente da minha música ou se eu for na Tv ou não, muitas crianças e muitos fãs sempre buscam a mim como se fosse sua psicóloga ou amiga, me contam suas coisas e mandam cartas falando sobre seus problemas e preocupações, justamente nessa idade, quando estão crescendo.”
Precisamente o livro que lançou há seis anos, Dulce Amargo, fala sobre isso:
“É toda parte que vivi dos 11 aos 20 anos, onde você cai, está crescendo, onde sentes incompreendida. Vou reeditar, e ao que parece já estará disponível na próxima Feira do Livro de Guadalajara, será o mesmo livro, mas com um novo material. Mudei algumas coisas, é como uma edição especial. É para as jovens que estão em conflito, é como se fosse uma conversa com elas, como se fosse meu diário e que elas se identificarão”.
No que diz respeito ao amor, Dulce María diz estar muito tranquila por enquanto. Ela está dedicando seu tempo à sua carreira com a música. Observa que adora cantar e escrever, mas se apaixona ao subir encima de um palco interpretando suas canções para o público. E quando ela não está trabalhando ela gosta de ir jantar fora, ir ao cinema e comer pipoca. O seu dia ideal é estar com sua família e amigos, preparar carne assada e ter um bom tempo, embora confessou gostar também de festa ocasionalmente. Sua paixão é ler um bom livro, ir ao spa, e acima de tudo, apreciar as coisas simples.
Depois de um dia duro de trabalho, a ex-rebelde nas férias gosta de ir a praia. Relaxar, receber uma massagem, ter um jantar delicioso e um descanso completo. Gosta de ir pescar, mas não foi dada a oportunidade.
“Eu gostaria de ir a umas cabanas, algo mais rústico, poder fazer uma fogueira… Mas quero fazer muito em breve, quando estiver com um tempo”, concluiu.
Convite:
“Convido os leitores da revista apenas para ouvir Sin Fronteras, que é uma proposta a partir de experiências da minha vida e que eu quero expressar neste momento. O que eu quiserem fazer, faça. É bom sonhar, ter metas e objetivos, mas também é importante fazer tudo isso acontecer, porque se você quer concretizar algo, tem que fazer por merecer. Em qualquer momento ou em qualquer coisa em sua vida, pelo menos você tem que tentar, o menos importante é o resultado, é importante tentar fazer o melhor que puder para conseguir o que deseja, porque ninguém mais vai fazer por você”.
Fonte: Solo Para Tí
Tradução e Adaptação: RBD News
Tradução e Adaptação: RBD News
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